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Se Llama Copla – Ante estreia da 4.a edição – 11.09.2010
De forma simples e despretensiosa, o casal Veronica e Mariano CARMONA foram as estrelas da noite, cantando a capela a saga dramática de «Antonio Vargas Heredia» (La Oliva, Mostazo e Merenciano).
A naturalidade, a singeleza, a ternura e a reserva que ambos demonstraram, foram componentes de um momento mágico, um dos grandes momentos de Se Llama Copla.
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Nazaret COMPAZ brilhou cantando os «Tientos del Remordimiento« (Ochaita, Valerio e Solano) com perfeita mestria da intensidade dramática que a peça requer. Vestida elegantemente por Ángeles VERANO.
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Alejandra RODRÍGUEZ transportou-nos à sua chegada ao concurso com mais uma belíssima interpretação do clássico “Vino amargo” (Solano, Cabellos e Freire), acompanhada tão só de guitarra e piano. Vestida por Luchi CABRERA.
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Veronica CARMONA e Laura LARREA criaram um dos momentos mais agradáveis da gala interpretando a «Canción del olé« em palo flamenco, habilmente jaleadas por Nazaret COMPAZ e Paco QUINTANA. Vestidas, respectivamente, por Auri CAMPILLO e SEVILLANIA.
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Alejandra RODRÍGUEZ e Sandra ARCO recordaram o desafio do passado mês de Janeiro cantando «Ojos verdes« (Valverde, León e Quiroga). Ambas luziram criações de Luchi CABRERA.
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Sandra ARCO – “A ciegas” (Quintero, León e Quiroga).
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Laura LARREA e Jose Carlos MATA – «Las cositas del querer» (Quintero , León e Quiroga).
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Abraham RUIZ e Raquel GARCIA «LA BRUJHA» – «Ramito de mejorana« (Quintero, León e Quiroga).
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Alvaro LOPEZ – «Pregón del avellanero« (León e Quiroga)
Jose Carlos MATA – «Los boquerones del Alba« (Merino e Azagra)
Abraham RUIZ – «El macetero« (Castillejos, Del Cid e Legaza)
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Mercedes RÍOS – «El Relicario« (Padilla e Castellvi). Vestida por Luchi CABRERA.
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Paco QUINTANA – “Qué bonita es mi niña» (García del Val). Olé por Paco, e pela grandeza que demonstrou ao integrar na actuação a sua admiradora!
Apresentando as nossas desculpas ao artista e aos seus fans, entendemos que, por respeito pelo estado emocional da senhora – totalmente alheia à actividade artistica – não se deve divulgar o video.
Raquel PEÑA – «Coplas de Luis Candelas« (León e Quiroga). Vestida por SEVILLANIA.
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Se Llama Copla – 2009/2010 – Gala 24 – 27.02.2010
Gala especial integrada na celebração do Dia da Andaluzia e dos 30 anos do Estatuto de Autonomia Andaluz. Foram momentos altos da noite:
A interpretação do Hino da Andaluzia por concorrentes, ex-concorrentes, produtor, membros do júri, Raquel GARCIA, Cristina e Pedro:
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A homenagem ao grande granadino que foi Carlos Cano, a cargo de Nazaret, que nos deu uma das mais belas e intensas interpretações de “Maria la Portuguesa”. Magnifico vestido de CAÑAVATE!
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A morena Laura bordou “La morena de mi copla”, passeando um dos mais espectaculares vestidos de cauda que passaram pelas três edições do programa, criado por Pilar VERA:
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Sandra, a quem coube homenagear Sevilha cantando “Madrina”:
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Alejandra fechou a noite cantando Huelva e conseguindo plenamente a proeza de emprestar um elevado nível artístico à trivialíssima peça “Amigo conductor”, cuja receita garantiu a Perlita de HUELVA uma confortável velhice:
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Raquel GARCIA foi “La Brujha” durante minutos mágicos, em que interpretou com brilho, sentimento e grande convicção “Coplas de mi Andalucia”. Vestido notável, de Angeles VERANO:
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Juan Carlos, que cantou com superior mestria “Mi Jaca” e “Antonio Varegas Heredia”:
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Todos os restantes participantes desta 24.a gala tiveram actuações de destaque:
Pepe El Marismeño, que evocou o grande Manuel ORTEGA JUÁREZ numa excelente “Semblanza a Manolo Caracol”.
Verónica CARMONA, que homenageou Lola FLORES dando-nos uma versão pessoalíssima de “La Zarzamora”:
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Paco QUINTANA, que defendeu “El Emigrante” depois de Alejandra nos ter dado ao vivo uma das mais brilhantes execuções de que há memória.
Álvaro LÓPEZ surpreendeu uma vez mais dando-nos uma interessantíssima versão de “La bien pagá”:
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A Abraham RUIZ coube representar Almería, no que contou com o apoio pessoal de Manolo ESCOBAR. Cantou “Viva Almería” com o empenho e a força que lhe são característicos.
Cabe ainda referir Raquel PEÑA, que depois de nos dar uma excelente interpretação de “La niña de Punta Umbria” sofreu de espectacular apagão que a impediu de cantar “Los aceituneros”.
Mercedes RÍOS brindou os telespectadores com a sua presença, cantando “Ojos verdes” e “Puentecito” com a inspiração “piqueriana” de só ela tem o segredo e a mestria. Luziu o mais belo vestido da noite, da autoria de Petro VALVERDE.
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Admirámos a boa disposição de Maria JIMÉNEZ e a excelente verve poética de Hilário LOPEZ.
Pive AMADOR está uma vez mais de parabéns pela agradabilíssima noite que, na sua qualidade de produtor, proporcionou a todos os telespectadores e aos próprios participantes no programa.
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*** Videos com a colaboração do canal Youtube Maricoplis, de Atanasiass ***
*** Letras en LETRAS/ARQUIVO ***
Se Llama Copla – 2009/2010 – Gala 20 – 30.01.2010
Primeira gala “fatal”, principio da subida lenta, mas inexorável, até à final.
Convidado: Pansequito, aka José Cortés Jiménez, Cantaor, marido da grande Cantaora sevilhana Aurora Vargas. Nascido em La Línea de la Concepción, cresceu em Puerto de Santa Maria. Tinha quinze anos quando Manolo Caracol o ouviu e contratou para trabalhar em Ma drid, nos “Canasteros”, o seu célebre tablao flamenco. Na mesma época também cantou em várias companhias de baile flamenco, entre elas a de Antonio Gades.
Artista profícuo, a sua carreira nos últimos anos está centrada nos festivais andaluzes em Espanha e no exterior. Das suas gravações mais recentes destaca-se “A mi bahía” (2001) e “Un canto a la libertad” (2009).
Esteve discreto, excepto em dois momentos: quando “castigou” Mercedes alinhando-se pela votação dos outros membros do júri, e quando premiou Juan Carlos… pelas suas raízes gaditanas.
Deu-nos uma versão algo atípica de “La Salvaora”, quiçá condicionada pela decisão radical de não se inspirar nas versões do [seu] Mestre Caracol.
As melhores presenças da noite:
Verónica, que com “Tres tres” teve o seu merecidíssimo triunfo. De destacar a sua extraordinária versatilidade artística, bem visível quando se analisam as suas interpretações da copla desta gala e de “La Loba”.
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Alejandra, interpretando “Habla con los ojos” com a sua habitual segurança e mestria. Esteve menos bem quando deixou instalar a polémica estéril relativa às questões “estratégicas”, tão estéril quanto desencadeada por asserção («… Todo son estrategias…») de que ela própria é autora.
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Laura, que bordou o “Romance de Zamarrilla” num magnifico vestido de Sevillania.
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Álvaro, pela sua magnifica prestação no desafio que o opôs a Mercedes.
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Tiveram actuações de destaque nesta Gala 20:
Sandra ARCO manteve a sua alta qualidade interpretativa, enriquecida pela doçura de que faz prova ao ser capaz de dominar cada vez melhor a voz. Cantou “La cruz de mayo” e luziu um belo vestido de Miguel REYES.
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Raquel PEÑA estreou-se com uma primorosa interpretação de “Calandria, calandria”, peça quase desconhecida do imenso acervo da copla espanhola. Raquel impressionou particularmente pelo controlo vocal e pela segurança da sua presença cénica:
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Sobre o júri:
Pepe GOMEZ esteve bem, e apreciámos sobremaneira o 10 que deu a Verónica.
Maria JIMÉNEZ esteve muitíssimo bem, não só pelo 10 que também deu a Verónica, mas ainda pela acutilância das suas observações sobre a lamentável atitude de Mercedes.
Hilário LOPEZ teve uma das suas melhores noites de gala, em que deu largas à sua excelente (e sempre oportuna!) veia poética.
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Pive AMADOR suportou – pela derradeira vez – a impertinência e deslealdade de Mercedes RÍOS. Manteve-se estoicamente fiel ao sentido do dever profissional que sempre demonstra, fazendo passar a objectividade na apreciação da personagem à frente dos sentimentos que inspira. Apreciámos o seu voto de confiança em Álvaro.
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Por razão de ausência, este post é curto e terá que ser completado conforme as possibilidades de acesso aos recursos informáticos indispensáveis. Aqui deixamos as nossas desculpas a todos os visitantes. Grande OBRIGADO ao canal Youtube de Atanasiass, pelos excelentes videos e a amabilidade em consentir a sua utilização!
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Se Llama Copla – 2009/2010 – Gala 18 – 16.01.2010
Convidado: Carlos VARGAS, sevilhano. Excelente voz, cantou uns “Tientos del reloj” cheios de relevo e de sensibilidade.
Alejandra abriu a gala cantando “Canción del fuego fatuo”, honrando Manuel de Falla e demonstrando que poderia sem qualquer dificuldade fazer parte do elenco de “El Amor Brujo”.
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As melhores presenças da noite:
Sandra Arco cantou”En el último minuto” com a contenção e a doçura certamente imaginadas por Rafael de León. Cada vez tem maior controlo sobre a voz, e o desempenho cénico foi dos mais belos a que até hoje assistimos no programa. Vestida com subtil elegância por Miguel REYES.
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Laura bordou “Puertecita de mi casa”, interpretando esta bela copla por bulerías com a segurança, a força e a estética copleira que a caracterizam.
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Verónica Carmona construiu “Castillitos en el aire” integrando-se de forma magnífica na temática da copla que lhe coube defender. Excelente interprete, sólida, beneficia do recuo que a idade lhe proporciona. Luziu vestido exuberante de Amparo MACIA.
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Juan Carlos defendeu com brio pouco usual “Que guapa eres”, sugerindo ser este o estilo de copla em que tem mais possibilidades de brilhar.
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Enfin, Karen PÉREZ CARMONA, que nos deu uma adorável interpretação de «Señora vecina«, não pontuada pelo júri para evitar ferir as susceptibilidades dos candidatos mais inseguros!
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Tiveram actuações de destaque nesta Gala 17:
Nazaret COMPAZ estreou-se com “La rosa de Capuchinos”. A sua grande experiência prévia à entrada no programa ficou evidenciada: Nazaret não é uma principiante, a sua actuação assumiu qualidade e impacto de predestinada a disputar a finalíssima. Belíssima voz, bela presença em palco.
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Mercedes RÍOS, que cantou “Almudena” com o seu habitual rigor e elegância. Hilário definiu-a com pertinência como “animal de cenário”. Concordamos plenamente com a definição. Belíssimo – e “salerosissimo”! – vestido de Angeles VERANO.
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Álvaro LÓPEZ estreou “Mi pena” em “Se llama Copla”, também copla por bulerías, cuja letra magnífica foi escrita por Antonio García Padilla, pai de Carmen Sevilla, aparentemente em homenagem a Miguel de Molina. Esteve muito bem, mas a dificuldade que tem em sensibilizar os telespectadores levou-o ao desafio final, de que Juan Carlos oportunamente o extraiu.
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Despediu-se Mari Angeles FERNANDEZ, com muito pouca elegância, talvez fruto da falta de maturidade. Mas não podemos deixar de comparar a sua atitude com o extraordinário fair play de Selene MOLINA, que caiu em pé, com dignidade impressionante, frente a uma barreira de profissionalismo virtualmente intransponível.
Daqui saudamos Raquel PEÑA, pela sua excelente voz e persistência.
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Sobre o júri:
Pepe GOMEZ: foi directo e acertadíssimo quando opinou sobre as controvérsias que grassam entre os candidatos.
Maria JIMÉNEZ: foi pertinente e pontuou bem. Apreciamos sobremaneira o 10 com que reconheceu o mérito da interpretação de Sandra, e o oportuno e excelente àparte que teve ao pontuar Laura. OLE MARIA!
Hilário LOPEZ: contido nas pontuações, esperamos que mantenha a coerência e desempenhe a importante missão de árbitro esclarecido para a qual é reconhecidamente competente.
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Pive AMADOR mais uma vez se viu obrigado a exercer as suas competências pedagógicas em benefício do programa. Sem qualquer preocupação de correcção politica, definiu e explanou frontalmente a diferença entre companheirismo e compadrio. Manter Verónica CARMONA no concurso foi decisão não só justíssima, que saudamos efusivamente, mas também em estrita coerência com a orientação de fundo imprimida por Pive AMADOR a Se Llama Copla.
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